Soja fecha 6ª feira com quase 30 pts de alta em Chicago puxada pela disparada do óleo e do petróleo 3b3l1c

Publicado em 13/06/2025 16:12 e atualizado em 13/06/2025 20:23
Escalada das tensões no Oriente Médio e biocombustíveis nos EUA pautaram os mercados
Rastros de mísseis no céu de Tel-Aviv
Rastros de mísseis no céu de Tel-Aviv - Foto: Getty Images

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O mercado da soja fechou a sessão desta sexta-feira (13) com quase 30 pontos de alta na Bolsa de Chicago. Os futuros do grão surfaram a onda dos ganhos intensos do óleo de soja, que chegaram a testar limite de alta ao longo do dia. Os dois principais combustíveis para os ganhos do derivado foram a escalada dos conflitos no Oriente Médio - que promoveu uma disparada de mais de 8% do petróleo - e mudanças nas metas de biocombustíveis nos Estados Unidos. 

As metas vieram, segundo informou a Agrinvest Commodities, em 3,35 bilhões de de galões para 2025; de 5,61 bilhões para 2026 e de 5,86 bilhões para 2027, o que deu espaço para ganhos intensos entre os preços praticados na CBOT na sessão de hoje. 

O dia terminou, desta forma, com altas de 6,3% nas posições mais negociadas, levando o julho a 50,61 e o setembro a 50,91 cents de dólar por libra-peso. Já entre as cotações da soja em grão, os avanços variaram de 2,6% a 2,7% - ou de 26,50 e 28 pontos - com o julho sendo cotado a US$ 10,69 e o setembro a US$ 10,46 por bushel. 

"O movimento positivo ganhou força com o avanço expressivo do óleo de soja, que rompeu novamente a resistência dos 50 cents. O mercado segue atento aos desdobramentos da política energética", afirmaram os analistas de mercado da Agrinvest Commodities.

No mercado brasileiro, os preços subiram de R$ 1,00 a R$ 2,00 por saca nas principais praças de comercialização nesta sexta-feira, e os ganhos não foram mais intensos porque foram equilibrados pelos prêmios e pelo dólar. Assim, mais uma vez, a semana foi de negócios ainda contidos, em um ritmo mais lento. 

No entanto, o consultor de mercado Victor Cazzo, da plataforma Venda na Hora Certa, explica que o momento pode trazer boas oportunidades de venda e precisa ser monitorado pelos produtores. Acompanhe sua entrevista ao Notícias Agrícolas, nesta sexta-feira, na íntegra:

IRÃ x ISRAEL x PETRÓLEO

Os preços do petróleo vão concluindo o dia com mais de 8% de alta e dispararam depois que Israel realizou o que chamou de "ataque preventivo" ao Irã chacoalhando os mercados de forma geral nesta sexta-feira. Não sentiram só os futuros do petróleo, mas de todas as commodities - umas mais, outras menos -, além dos índices acionários e das moedas. O barril  do brent supera os US$ 74,60 e o do WTI, os US$ 73,00.

O ouro, nesta sexta, subiu mais de 1%, enquanto o dólar index teve ganhos de mais de 0,3%. 

Ataques Irã-Israel
Ataques de Irã a Israel - Foto: Getty Images

Os temores do mercado de petróleo é de que os recentes ataques entre Israel e Irã possam ocasionar em repercussões graves e duradouras, o que já fez, inclusive, com que a curva dos futuros da commodity se alterasse e se fortalecesse. 

"Em um cenário em que vemos uma escalada contínua, há o potencial de interrupções no transporte marítimo pelo Estreito de Ormuz. Uma interrupção significativa nesses fluxos seria suficiente para empurrar os preços para US$ 120 o barril", explica Warren Patterson, chefe de estratégia de commodities da ING Groep NV em Cingapura à agência internacional de notícias Bloomberg. 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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