Ibrafe: Preços abaixo do custo e exportação travada por gargalos l2c4i
O mercado do Feijão-carioca e Feijão-preto apresenta um bom volume de negócios, porém, com preços abaixo do custo. Há relatos de negociações na faixa de R$ 140/150, logicamente influenciadas pelo efeito das chuvas. No entanto, mesmo com Feijão danificado, o rendimento no prato é o mesmo. Ou seja, o prejuízo fica com o produtor e o empacotador, enquanto o consumidor se beneficia, pois, na a, os defeitos desaparecem. 596w45
Não se vê nenhuma iniciativa do governo ameaçando intervir com subsídios para escoamento do excedente via exportação ou, pelo menos, bancar o frete para retirar a produção das áreas agrícolas e acelerar a comercialização. Muito pelo contrário: o maior gargalo para a exportação hoje está na estrutura governamental, especialmente no Ministério da Agricultura.
Não há fiscais agropecuários suficientes para emitir documentos e certificados obrigatórios, essenciais para que as cargas cheguem ao destino final. A estrutura do MAPA está sobrecarregada e sem mão de obra. Enquanto a inteligência artificial já ajuda a mitigar a falta de pessoal na iniciativa privada, no setor público, os gargalos continuam travando a exportação.
A promessa de um concurso público em maio, com a issão de 520 servidores em diversas áreas do MAPA, pode trazer algum alívio, mas a necessidade é urgente. Os exportadores poderiam estar escoando o excedente de Feijão agora, mas não conseguem, pois a burocracia nos portos gera custos elevados devido à demora na obtenção da documentação necessária.
Enquanto isso, no exterior, o cenário é outro: os Estados Unidos e a Índia possuem mais de 20 profissionais dedicados exclusivamente à promoção comercial do agro, enquanto o Brasil conta com um único adido comercial, um verdadeiro herói que faz milagres para atender às demandas de exportação.
No Brasil, as manchetes diárias seguem focadas em disputas ideológicas e brigas pelo poder. Como diz o ditado indiano:
"Enquanto os elefantes brigam, quem sofre é a grama."
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